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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Apresentação

Não, não entrou no espaço Matrix.
Entrou num espaço inteiramente dedicado à Multimédia.

Espero que goste, desfrute e volte multivezes!

Dispositivos de Entrada e Saída de Dados

Um dispositivo de entrada é um sistema que permite introduzir dados do exterior no computador com a tarefa de os processar ou de servirem para o controlo do processamento.
Por outro lado, um dispositivo de saída é o sistema que permite ao computador exportar informação para que seja utilizada na realidade.

De seguida são apresentados alguns dispositivos de entrada e de saída.

Dispositivos de Entrada

Teclado

Existe no computador uma interface que converte a sequência de impulsos eléctricos em sinais digitais e que por meio de um interrupt transfere os dados para a memória.As combinações de símbolos, teclas e funções têm vindo a aumentar, aproximando-se de 600, o que torna o teclado pouco prático para funções específicas e nas quais os dados a introduzir sejam em pequeno número.
Apesar de ser pouco prático em ambiente específicos, é normalmente utilizado devido à sua versatilidade e resistência física.

Rato

É um dispositivo que funciona sobre uma superfície plana, tem uma esfera ou laser na parte inferior. Pelo movimento da esfera são gerados movimentos em dois eixos (x e y) que por sua vez estão ligados a sensores de posição. Estes sensores de posição, normalmente através de tecnologia óptica, detectam o movimento e convertem-no em sinais digitais que envia para o computador. Tem normalmente 2 ou 3 botões, que são usados em duas situações:
·              Sozinho, como comando único, geralmente como acção de alteração de estados (tomada de decisões);
·              Em complemento do movimento, possibilita que o movimento seja usado em diversas situações (arrastamento, selecção de objectos).


Track-ball

Track-Ball é uma versão do rato típico, que mais não é que um rato em que a esfera passa a estar na parte superiora e a base está fixa. O utilizador movimenta a esfera e não a base como acontecia com o rato.Não necessita de espaço extra para além do seu tamanho e não não sofre problemas com a sujidade da superfície. Tem a desvantagem (aparente) de necessitar de grande tempo de habituação.




Joystick

Joystick, é um manípulo capaz de converter os movimentos realizados pelo utilizador para sinais digitais que irão ser posteriormente interpretados pelo sistema. Embora determine duas dimensões, os movimentos podem ser interpretados como tridimensionais.Estes dispositivos são geralmente utilizados em video jogos.








Funciona em conjunto com um monitor especial, e permite determinar a posição tocada pelo lápis. Bastante utilizada em computadores de bolso em complemento de OCR (Optical Character Recognition).








Touch-Pad

É um pequeno ecrã táctil, que faz corresponder o deslizar do dedo do utilizador ao movimento do apontador no ecrã. É possível usar o próprio touch-pad como botão ou botões. Quando o ecrã "sentir" um toque mais forte, o driver intrepeta-o como um toque no botão esquerdo. Quanto ao toque no botão direito, é comum especificar a parte direita superior como a parte correspondente ao toque no botão direito. É muito utilizado em computadores portáteis, e exige menos habituação que o track-ball, no entanto, a precisão é difícil de atingir devido ao deslizar inconstante do dedo.

 

Scanner

Baseia-se na emissão de um feixe de luz sobre o objecto a ser analisado que por sua vez, em função da sua cor, reflectirá um feixe de luz diferente. Este será analisado por sensores fotoeléctricos que converterão o feixe reflectido para um sinal digital.Um dos mais importantes factores de desempenho ou qualidade dum scanner é a quantidade de pontos lidos por polegada quadrada.

 

Dispositivos de Saída

Monitor

Os monitores são de todos os dispositivos de saída o mais conhecido. Este tem a função de transmitir informação ao utilizador através da imagem.
Os monitores são classificados de acordo com a tecnologia de amostragem de vídeo utilizada na formação da imagem. Actualmente, essas tecnologias são duas: CRT (Cathodic Ray Tube) e LCD (Liquid Crystal Display).





Impressora  

São os dispositivos mais comuns de saída de informação para suporte físico como é neste caso o papel. Por mais que se possa pensar que o papel está condenado a desaparecer nos próximos anos, a verdade é que a maior parte dos fabricantes continuam a investir milhões em investigação e protótipos de novas tecnologias com vista à sua adaptação a tarefas de impressão. Por outro lado, com o advento do laser e da cor disponíveis a preços impensáveis há poucos anos, a impressão doméstica em papel tornou-se mais popular do que nunca.




Dispositivos de Armazenamento

Os dispositivos de armazenamento estão divididos em 3 categorias, os magnéticos, os semicondutores e os ópticos.
Existem dois tipos de dispositivos de armazenamento do tipo magnético, os discos rígidos e as bandas magnéticas.
Os discos rígidos, são constituídos por metal e para efectuar a gravação de dados utilizam a electromagnetização de partículas. Estes podem ser internos ou externos e são os que têm mais capacidade de armazenamento.       
As bandas magnéticas como os discos rígidos utilizam a electromagnetização das partículas numa fita magnética para gravação e leitura dos dados, realizadas de uma forma sequencia. Estes dispositivos são os mais económicos porque concilia-se a sua grande capacidade de armazenamento de dados a baixos custos mas por outro lado são muito pouco fiáveis.
Os dispositivos de armazenamento do tipo semicondutor tal como os magnéticos estão divididos em duas categorias os cartões de memória e as pen drives.
Os cartões de memória são frequentemente utilizados em hardwares como por exemplo máquinas fotográficas digitais, telemóveis, etc, e normalmente são utilizados para a gravação de músicas, fotos, vídeos e textos.
As pen drives, conectam-se aos computadores através de uma porta USB (Universal Serial Bus). A vantagem deste equipamento é a sua facilidade de transporte de dados entre computadores, não necessitando de uma instalação prévia de software e são bastante fiáveis.
Por último mas não menos importantes, os dispositivos de armazenamento ópticos, que se dividem em duas categorias, os CD’s e os DVD’s.

CD’s
Formato
Descrição
CD-R (Compact Disk – Recordable)
Surgiram em 1990, permitem gravar dados apenas uma vez. Têm uma capacidade de gravação de 650 MB ou 700 MB.
CD-RW (Compact Disk – Rewritable)
Surgiram em 1995, permitem gravar e regravação de dados. Têm uma capacidade de gravação de 650 MB ou 700 MB.
Mini - CD
Tal como o nome indica estes CD’s têm a característica de serem mais pequenos do que os normais (mini – CD’s 8 cm de diâmetro; CD’s 12 cm de diâmetro) e só têm uma capacidade de gravação de 180 MB.


Tipos de informação
Fornato
Áudio
CD – Digital Audio
CD – Text
Enhanced Music CD
Super Audio CD
Vídeo e dados
CD-ROM XA
Photo CD
Vídeo CD
Super Vídeo CD
CD Multissessão


DVD’s
Formato
Descrição
DVD-R, +R (Digital Vesatile Disk – Recordable)
Permitem gravar dados apenas uma vez. Têm uma capacidade de gravação, no caso dos Single-sided, de 4,7 GB (Single Layer) e 8,5 GB (Double Layer). No caso dos Dual-sided, tem capacidade 9,4 GB (Single Layer) e 17 GB (Double Layer).
DVD-RW, +RW (Digital Vesatile Disk – Rewritable)
Permitem a gravação e regravação de dados e podem ser utilizados para fazer cópias de segurança dos dados em PC’s. Têm uma capacidade de gravação, no caso dos Single-sided, de 4,7 GB (Single Layer) e 8,5 GB (Double Layer). No caso dos Dual-sided, tem capacidade 9,4 GB (Single Layer) e 17 GB (Double Layer).
DVD-RAM
Permitem a gravação e regravação de dados de uma forma mais rápida do que os DVD’s-RW. Estes DVD’s estão protegidos com revestimento de plástico semelhante ao das disquetes. Os primeiros DVD’s- RAM têm uma capacidade de gravação, no caso dos Single-sided, de 2,6 GB (Single Layer) e 5,2 GB (Double Layer). No caso da segunda versão no caso dos Dual-sided, tem capacidade 4,7 GB (Single Layer) e 9,4 GB (Double Layer).
Mini-DVD
Tal como o nome indica estes DVD’s têm a característica de serem mais pequenos do que os normais (mini – DVD’s 8 cm de diâmetro; DVD’s 12 cm de diâmetro) e só têm uma capacidade de gravação de 1,46GB (nos Single Layer Single Sided) e 2,66 GB (Dual Layer Single Sided).


Tipo de informação
Formato
Áudio
DVD Áudio
Vídeo e dados
DVD Vídeo
DVD-ROM
DVD híbridos
Blue-ray




domingo, 10 de outubro de 2010

O que é a Multimédia?

De forma genérica, o conceito de multimédia pode ser definido como a utilização de diversidades meios para a divulgação de mensagens.
Através do estudo etimológico da palavra multimédia, conclui-se que esta pode ser dividida em duas partes, "multi" e "media", ambas provenientes do latim. "Multi" tem origem na palavra multus, que significa múltiplo ou numeroso. Media é o plural da palavra medium e significa meio ou centro. Podemos então dizer que multimédia é a utilização diversificada de meios, entre o emissor e o receptor, para a divulgação de uma mensagem.
Deste modo, multimédia designa a combinação, controlada por computador, de texto, gráficos, imagens, vídeo, áudio, animação e qualquer outro meio, pelo qual a informação possa ser representada, armazenada, transmitida e processada sob a forma digital, em que existe pelo menos um tipo de media estático (texto, gráficos ou imagens) e um tipo de media dinâmico (vídeo, áudio ou animação).
Tipos de Media:

Existem dois tipos de media: estático e dinâmico.

O texto, os gráficos vectoriais e as imagens bitmap são do tipo estático; o áudio, o vídeo e animação são do tipo dinâmico.
O texto constitui a forma mas utilizada de divulgar informação em diversos meios e formatos. O texto em formato digital pode ser criado através de editores de texto, como o Bloco de Notas do Windows, dando origem a conteúdos não formatados aos quais se dá o nome de plain text. Mas pode ainda ser criado através de processadores de texto como é o caso do Microsoft Word, dando origem a conteúdos formatados denominados rich text.
As imagens bitmap e os gráficos vectoriais estão para as aplicações multimédia como as fotografias e os desenhos estão para as revistas, jornais e livros. Estas imagens podem ser obtidas por captura,  através da utilização do scanner ou da câmara digital ou podem ainda ser geradas através da utilização de programas adequados no computador.
O áudio corresponde à reprodução electrónica de som nos formatos analógico ou digital. A nível de formato analógico, o áudio é gravado em cassetes ou discos de vinil. O formato digital é compatível com o processamento realizado pelos computadores. Quanto ao formato digital, este pode ser obtido por digitalização a partir de fontes sonoras, resultando em ficheiros que, mesmo compactados, ocupam um espaço considerável e apresentam perdas de qualidade do sinal capturado.
Esta digitalização é um resultado da conversão do sinal analógico em digital. Este tipo de formato pode também ser obtido através de um sintetizador MIDI (Music Instrument Digital Interface) da placa de som, isto é, de forma directa. Sendo assim, os ficheiros guardam apenas a informação do áudio a ser reproduzido, tendo como resultado ficheiros mais pequenos e de qualidade superior. O MIDI é um padrão internacional, que tem como função definir as notas produzidas por diferentes sintetizadores de forma que estas sejam iguais às dos respectivos instrumentos musicais.
O vídeo corresponde ao movimento sequencial de um conjunto de imagens, também conhecidas por fotogramas ou frames. O número de frames apresentadas por segundo chama-se frame rate.
À semelhança do que acontece com o áudio, o vídeo também pode ser apresentado em formato analógico ou digital. Quanto ao formato analógico, este corresponde ao vídeo criado por uma câmara de vídeo analógica ou ao sinal da emissão de um canal de televisão analógico. O formato digital corresponde, por exemplo, ao vídeo criado por uma câmara de vídeo digital ou ao sinal da emissão de um canal de televisão digital.
Uma animação é um movimento sequencial de um conjunto de gráficos, no formato digital, que vão sofrendo alterações ao longo do tempo. Hoje em dia, a animação é produzida maioritariamente no computador, através de um software específico.
Modos de Divulgação de Conteúdos Multimédia:

Os conteúdos multimédia podem classificar-se em online e offline, consoante o modo como são divulgados.

Online:
A divulgação online é a disponibilidade de uso imediato dos conteúdos multimédia. Esta divulgação pode ser feita através da utilização de uma rede informática local ou de um conjunto de redes como é o caso da World Wide Web. Também pode ser considerada uma forma de divulgação online a divulgação de conteúdos multimédia através de monitores ligados a computadores que não estão ligados a redes informáticas.

Offline:
Contrariamente ao que acontece com a divulgação online, este tipo de divulgação de conteúdos multimédia é efectuada através de utilização de suportes de armazenamento, sendo na grande maioria das vezes do tipo digital. Neste caso, os suportes de armazenamento mais utilizados na divulgação de conteúdos multimédia offline são do tipo óptico, CD e DVD.
Aplicações Lineares e Não-lineares:

A linearidade é a passagem de conteúdos de multimédia através de acções pré-programadas. Por outro lado, a não-linearidade é a passagem de conteúdos de multimédia em que o utilizador interage com o desenrolar da acção.
Tome-se como exemplo um telespectador de um programa de televisão emitido por um canal tradicional que apenas pode alterar o volume, o contraste, a cor e o brilho. O desenrolar da acção classifica-se como linear porque o telespectador não a pode modificar, ou seja, não pode alterar, por exemplo, a ordem da programação ou a perspectiva da filmagem.
Por outro lado, o utilizador de um CD, ao seleccionar as informações que pretende consultar de acordo com os seus objectivos, está a intervir no desenrolar da acção. Neste caso, esta acção é classificada como não-linear.
Tipos de Produtos Multimédia

Baseados em páginas
São desenvolvidos segundo uma estrutura organizada de tipo espacial. Esta é uma organização semelhante à utilizada nos media tradicionais em suporte de papel como revistas, livros e jornais.
Em alguns produtos multimédia, os utilizadores podem consultar as suas páginas utilizando as hiperligações existentes entre elas. Neste tipo de produto, as componentes interactiva e temporal podem estar presentes através da utilização de botões, ícones e scripts. Os scripts  permitem a criação de pequenos programas para a execução de acções em determinadas situações como, por exemplo, a visualização de um vídeo ao fim de um determinado intervalo de tempo ou após um botão ter sido pressionado.

Baseados no tempo

São desenvolvidos segundo uma estrutura organizada no tempo. Esta é uma organização com uma lógica semelhante à utilizada na criação de um filme ou animação.
Durante o desenvolvimento deste tipo de produtos multimédia, os conteúdos podem ser sincronizados permitindo assim definir o momento em que dois ou mais estão visíveis.
A interactividade neste tipo de produto é adicionada através da utilização de scripts.
A componente da organização espacial é também, neste caso, utilizada durante a fase de desenvolvimento deste tipo de produto.
Em ambos os tipos de produtos multimédia (baseados em páginas ou no tempo) as componentes espaço e tempo coexistem, distinguindo-se na estrutura organizada utilizada como ponto de partida para a disposição dos conteúdos.